Pode parecer simples, mas comunicar-se é uma das grandes dificuldades da vida.
Por Flavia Sobral
Quando alguém diz algo que – na sua avaliação – é uma ofensa, o que você faz? E quando alguém ‘cisma’ – sob seu ponto de vista – em não entender o que você já disse “mil vezes”, qual a sensação? Essas questões têm a ver com os significados que construímos COM nossa comunicação.
Parece complexo, e é. Comunicar-se não é simples. Por mais que a gente o faça até mesmo quando não está literalmente falando, por meio de gestos e expressões faciais, trazemos para os diálogos parte de quem somos e de como vivemos até aqui. O que acontece em nossa vida antes de uma reunião, por exemplo, tem tudo a ver com a forma como vamos agir durante a conversa e como perceberemos a comunicação do nosso interlocutor.
Isso é só uma pequena parcela de um estudo de comunicação que se chama CMM (Cordinated Management of Meaning, ou, em português, gestão coordenada de significados). Há pouco mais de duas semanas, assisti a um workshop da Linda Blong, uma das maiores especialistas nessa teoria e me apaixonei completamente.
Veja um vídeo da Linda sobre esse tema:
E tem mais conteúdo aqui – desta vez, do papa do CMM, Barnett Pearce:
Por agora, quero apenas deixar uma reflexão: se qualquer fato da vida, como bater o carro, pode influenciar o seu humor de um dia – e às vezes até de uma semana – será que este mesmo fato não influencia na forma como você constrói os significados nos seus diálogos durante esse tempo?