Outra vez mais um planejamento anual de comunicação e marketing está chegando ao final em agências e departamentos mundo afora.
Com isso, não apenas ganhamos a percepção de que o ano passou (voando), mas já começamos a nos preparar para as atividades do novo ano que se aproxima.
Além das festas e confraternizações deste período, é também chegada a hora de realizar um novo planejamento.
Para que as empresas sigam se reinventando e inovando, é crucial revisitar os planejamentos, avaliar aquilo que ainda funciona e deve ser reaproveitado, mas também o que já não condiz com os objetivos de negócios e deve ser deixado para trás.
Então, antes de começar a planejar, que tal conferir essas dicas para tornar suas estratégias do próximo ano muito mais assertivas e produtivas? Continue a leitura e conheça mais.
Planejamento estratégico caminha junto das mudanças
Quem acompanha nosso blog já nos viu apontar que aquela estratégia de comunicação que não acessa o público-alvo, não é apenas fraca, mas também ineficaz para os negócios.
Um planejamento de comunicação sólido e que traz retornos é aquele que conhece as necessidades e comportamentos dos clientes (e potenciais clientes) e, a partir de então, define os canais de relacionamento e as mensagens a serem transmitidas.
Ocorre que, com a transformação que vivenciamos ano após ano, seja no interior das empresas onde atuamos, seja em nossos relacionamentos pessoais, os hábitos de consumo e as necessidades também mudam.
Tech to human: a tecnologia precisa considerar as transformações sociais
Mesmo com a retomada gradual das atividades presenciais ao redor do mundo nos últimos meses, os impactos das novas dinâmicas de relacionamento, comunicação, compras (e muito mais) devem perdurar.
Como sabemos, isso afetou não apenas os hábitos do consumidor final, mas também as dinâmicas das empresas, seus colaboradores e suas formas de relacionamento. O que significa que para o B2B, as mudanças na forma de fazer negócios também é perceptível.
No ramo de tecnologias e comunicações, podemos dizer que essas mudanças acontecem de forma ainda mais rápida, e a crise sanitária vivenciada nos dois últimos anos ajudou a catalisar essas transformações.
Por isso, mais do que adaptar o planejamento de um ano para outro, é necessário antes conferir se as estratégias pensadas para o ano que está terminando são válidas para o próximo.
Principalmente se considerarmos a crescente necessidade de humanizar as relações entre empresas, públicos internos e potenciais clientes.
Ou seja, para ser tech to human, o diálogo entre tecnologias e pessoas deve ter os relacionamentos humanos como parte de seu DNA, tornando possível que a comunicação entre os negócios e as pessoas seja mais fluida, estreita e assertiva.
O mundo se adapta, e sua estratégia também
Pensando nisso, uma parte do trabalho de planejamento anual se trata de revisar, avaliar e interpretar tudo aquilo que foi feito no ano que está se finalizando.
Por exemplo, vale se perguntar se a linguagem ou tom de voz da sua empresa estão adequados para incorporar essas mudanças nos relacionamentos humanos. Ou mesmo se os objetivos de marketing traçados no ano anterior estão de acordo com os objetivos de negócios do ano que vem.
Essa atitude estratégica é essencial para que os erros não sejam repetidos, os acertos sejam mantidos e as transformações no comportamento do público e nas próprias tecnologias sejam igualmente incorporadas.
Acolher as novidades é condição para inovar
Afinal, novas ferramentas surgem e ganham força (em 2021, o TikTok foi uma delas), enquanto outras caem em desuso ou já não atendem mais ao público que você deseja acessar.
Por isso, assim como o mundo se transforma, o planejamento deve também se transformar.
É preciso reconsiderar a narrativa da empresa e verificar como ela pode ser aprimorada para que a inovação continue sendo aplicada. E como já dissemos aqui, a inovação é a fiel escudeira de uma boa estratégia.
Inovar envolve ainda repensar se aquelas personas que foram desenhadas para trabalhar as estratégias de comunicação e marketing ainda são as mais eficazes para o próximo ano. E se não forem, será necessário reformulá-las.
Por outras vezes, são necessários apenas alguns ajustes no planejamento, considerando o aprendizado acumulado pela equipe ao longo do ano para levar melhorias para os processos de trabalho e comunicação.