Para Paulo Henneberg, garantir que os líderes da empresa entendam o valor de uma estratégia de comunicação também é um pilar importante
Quais são os sinais que indicam estar na hora de trocar de agência?
Paulo Henneberg: Não acho que existe um período ou tempo exato para acontecer essa troca. Mas, certamente quando a agência não provê o que você precisa, não acompanha as inovações do mercado e não atinge os KPIs [indicadores de performance] necessários de comunicação é hora de reavaliar se estamos com a melhor opção em mãos.
Quando decidiu buscar uma nova parceira, quais foram as primeiras ações tomadas?
Paulo Henneberg: Primeiro, analisar como estavam as agências que conhecia e como estava o ROI [retorno sobre investimento] de cada uma delas. Além do mais, para empresas de tecnologia, quanto mais exclusivo for o atendimento, melhor. Optamos por uma agência que nos resgatasse esse atendimento especial e que, principalmente, tivesse expertise comprovada em comunicação no mercado de tecnologia.
Você enfrentou alguma dificuldade no caminho? Qual?
Paulo Henneberg: Sim, a maior parte das agências se preocupa muito com o valor da mensalidade e esquece que a parceria precisa ser construída ao longo do tempo e que isso pode significar ganhos até maiores. Mas acreditamos que fizemos uma excelente escolha e que conseguiremos alcançar nossos objetivos com essa nova parceria.
Como encontrar a agência que mais se encaixa com a empresa?
Paulo Henneberg: Primeiro de tudo é preciso ter um know-how e networking anterior que facilite acesso a uma lista de agências que realmente podem suportar sua estratégia de comunicação. Conhecer os clientes das agências, seus feedbacks e principalmente comprovar as habilidades da equipe que lhe atenderá é primordial para uma boa decisão. Por fim, é importante negociar e tentar estruturar uma relação para que tanto a agência quanto a empresa saiam ganhando e vejam vantagem na relação.
O que deve ser feito por parte da empresa para que essa mudança dê certo?
Paulo Henneberg: Garantir que as lideranças da empresa entendam o valor desse trabalho e colaborem no processo de transição. Compartilhar informações, dar uma revisão do cenário da empresa, bem como os objetivos a serem alcançados com esse trabalho, são primordiais para ter um bom resultado. Tendo esse alinhamento tudo fica mais fácil e, assim, é arregaçar as mangas e abraçar o trabalho. Não tem mágica. É um trabalho de construção na base da colaboração. Se não for assim, nem a melhor agência conseguirá bons resultados.
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