A distância entre as capacidades de relação humanas e as capacidades de relação robóticas é uma questão intrigante e que já inspirou diversos filmes de ficção científica. Com os avanços constantes nos mecanismos de interação com estas ferramentas e com clientes cada vez mais exigentes, a humanização dos recursos digitais se tornou uma realidade no século XXI.
Muito mais do que a simples funcionalidade das tecnologias, mudanças culturais provocadas pelo manuseio cotidiano e constante dos aparelhos tecnológicos estão levando as pessoas a buscarem, também no ramo de tecnologia, relações que compreendam as habilidades sensíveis e emocionais da humanidade.
Neste post, discutimos qual a relevância da TI em revelar o seu lado humano para a melhoria do relacionamento com os clientes e o ganho disso para um trabalho efetivo de relações públicas. Continue a leitura e descubra!
Com a circulação de informações ampliada devido ao alcance da internet, o largo uso de redes sociais e o acesso à smartphones, as pessoas passaram a se relacionar com o mercado e com a mídia de forma muito mais ativa e íntima.
Essa reconfiguração do comportamento acarretou num perfil cada vez mais exigente e exigem que as experiências apresentadas pelas marcas sejam singulares.
Assim, para promover experiências enriquecedoras e diferentes e gerar boas avaliações, as empresas de todos os ramos precisam se preocupar cada vez mais com o atendimento e as relações que estabelecem com seus clientes. A fidelização desses clientes também irá depender disso.
No caso do nicho de tecnologia, a linguagem técnica e voltada para as ciências não atende esse novo perfil de consumidor. Afinal, a tecnologia não é mais um setor somente e está presente na casa de todos, praticamente. Para que se estabeleçam relações mais íntimas e se crie um engajamento positivo do público, está sendo exigido do ramo de TI uma atualização de seu discurso.
Já foi o tempo em que esconder a humanidade presente nos processos era considerada uma estratégia de marketing. Cada vez mais o mercado reconhece que quem possui o poder de compra são pessoas, com dores e anseios, que buscam ser satisfeitos com as soluções que as empresas apresentam.
O mercado das tecnologias, que sempre se pautou por uma linguagem mais tecnicista dura e direta, hoje está sendo compelido a se adaptar à uma linguagem mais humana e que demonstre valores mais próximos ao das pessoas.
Além de demonstrar a trajetória da própria empresa e explicitar seus valores e as pessoas que estão por detrás dela, outras estratégias são vantajosas para que a TI demonstre seu lado humano.
As boas narrativas, por exemplo, permitem que os clientes se envolvam emocionalmente com a empresa e compreendam os valores que ela busca transmitir. Com o storytelling, fica mais fácil que sintam-se conectados com a solução apresentada pela empresa enquanto serviço ou produto.
Além disso, muito mais do que apenas falar em inovação e apresentar os produtos, as estratégias de marketing traçadas com base nesse novo cliente, também irão pensar formas de contar a história de um produto, serviço ou problema a ser resolvido, com uma linguagem especializada que transmita todas as funcionalidades e diferenciais da empresa, sem cair no discurso engenheiro ou técnico.
Hoje, até os robôs estão sendo adaptados para estabelecer diálogos com os clientes de forma mais humanizada, como as novas URAs e os chatboots. Estudos cada vez mais avançados estão permitindo que os esses mecanismos inteligentes consigam realizar um reconhecimento avançado da linguagem para estabelecer discursos mais próximos aos humanos.
Um exemplo reconhecido e que pautou todo o mundo foi o recurso da SIRI, a assistente de voz da Apple, que sofre modificações constantes e avanços em sua compreensão linguística desde seu lançamento, para se comunicar com os seres humanos de forma mais íntima e coloquial.
Na relação das empresas de tecnologia com os seus clientes, não é diferente. Se até os robôs estão se adaptando para linguagens sensíveis, que compreendem as nuances da linguagem humana, esses novos clientes exigem um atendimento mais humanizado.
Seja por meio das redes sociais ou no site oficial da empresa, essa“premissa humana”, que deixe claro o lado humano das empresas de tecnologia da informação, deve estar presente.
Apesar de não ser simples realizar essa transição, os empreendimentos de tecnologia podem recorrer à empresas de comunicação especializadas, que consigam realizar essa adaptação de linguagem para gerar mais conexão com o público e trazer bons resultados.
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