A crise recente que impactou a humanidade exigiu a adaptação das pessoas para novas formas de relacionamento, de consumo, de comunicação.
O longo período de distanciamento social já está consolidando novos hábitos e expressando novas necessidades dos diferentes públicos. Mas, quais ensinamentos cruciais levamos da crise para as estratégias de comunicação e marketing?
Se a empatia já vinha se mostrando imprescindível aos modelos de negócios, ela adquiriu nova centralidade e caráter para as empresas que souberam compreender a transformação da pandemia em seus consumidores.
Vimos ações solidárias surgirem nos mais diferentes espaços, desde práticas de grande porte às micro-ações. Talvez você tenha sido um dos vizinhos que se dispuseram a realizar a compra para os mais idosos de seu prédio.
Ao mesmo tempo, vimos como pessoas sentiam a necessidade de serem acolhidas, respeitadas, escutadas. Em seus trabalhos e pelas empresas com quem se relacionam enquanto consumidoras.
Neste artigo, trazemos as principais reflexões sobre a nova era do consumo e as necessidades dos consumidores para você preparar sua empresa para as mudanças que esses hábitos trazem.
As empresas – também são construídas por pessoas – foram impactadas interna e externamente pelos novos comportamentos sociais. Muitas precisando se recriar para sobreviver.
As que ouviram seus clientes e funcionários, souberam aproveitar essa janela de oportunidades para dar saltos quantitativos e qualitativos em suas estratégias de vendas, de comunicação e de marketing.
Do varejo ao b2b, saiu na frente quem buscou nas tecnologias de informação e de comunicação os mecanismos para se relacionar com os diferentes públicos, para escutá-los e encontrar soluções para as (novas) necessidades que surgiram neste período.
O alto índice de consumo de internet e também o aumento nas reclamações a respeito de serviços digitais levou empresas de streaming a reduzirem a qualidade dos vídeos disponíveis, para aliviar os servidores e permitir a entrega de um serviço melhor ao consumidor. E este é só um exemplo.
Quem imaginava que uma ampla gama de médicos precisaria recorrer às tecnologias para realizar o atendimento de pacientes menos graves, para reduzir a circulação de pessoas? Ou que fossem utilizar mais frequentemente os mecanismos de receitas médicas digitais?
Marcas que nunca se preocuparam com o modelo de e-commerce, porque atuavam somente em lojas físicas, tiveram de rever suas prioridades para sobreviver ao distanciamento social. Pessoas “analógicas” tiveram de migrar para o modelo digital para superar o isolamento…
Aumentou a necessidade de pacotes de internet com mais velocidade, multiplicaram-se as videochamadas, os cursos no formato EaD, as plataformas streaming, as compras por aplicativo, os métodos de acompanhamento de tarefas e da logística de forma digital, o relacionamento com clientes por plataformas online e redes sociais.
Para o setor tech, a crise mundial com o isolamento social potencializou os negócios b2b e b2c nas mais diferentes áreas de atuação.
Agora, a retomada das atividades presenciais e a volta à vida que conhecemos, seja em qualquer canto do mundo, exige novas compreensões sobre como tudo isso impacta no consumidor e em sua forma de consumir.
Na nova era do consumo, precisamos deixar para trás (em definitivo) o velho entendimento de que comunicar seria apenas gerir ferramentas de comunicação – ou estar presente em alguma mídia especializada. Isso é o básico que deve ser feito.
É preciso ir além… Se já era necessário entender a relevância da comunicação enquanto estratégia para alcançar os objetivos de negócios, com os novos hábitos, se torna crucial. Mas, como isso se traduz nas vendas?
Com o uso frequente das redes sociais e acessos frequentes aos sites das empresas com quem buscaram se relacionar e aos sites de notícias, os consumidores se tornaram mais hábeis em analisar a marca e a integridade de suas informações. Estão ainda mais exigentes!
A dependência das tecnologias fez também crescer o interesse dos públicos por esses assuntos, buscando conhecer aplicativos e descobrir novas soluções tecnológicas que facilitam aspectos da vida, etc.
Assim, para ter sucesso com o consumidor, não bastava apenas o recurso de alocar um anúncio no feed do instagram (principalmente se não é nesta rede social em que está o público-alvo da empresa).
Devido à presença dos consumidores limitada ao meio digital, foi preciso oferecer conteúdos de qualidade, informações e exemplos que transparecessem os valores da empresa de forma múltipla, mas também coerente. Que expressassem o valor de suas soluções tecnológicas. E isso se manterá.
Por exemplo, se estas empresas são íntegras em seu discurso, se possuem a expertise a qual reclamam possuir, se conseguem criar soluções com base no diálogo com os consumidores, se atuam junto à comunidade/sociedade com ações solidárias, se se preocupam com o meio ambiente, etc.
Para uma comunicação eficiente, a captação de dados – que já vinha se consolidando – se mostrou urgente para sobrevivência empresarial, e agora impacta no pós-pandemia.
Por meio da inteligência estatística, por exemplo, é possível otimizar as campanhas de relações públicas. Isso provoca mudanças efetivas nas estratégias de assessoria de imprensa que visam comunicar e atender às novas exigências dos públicos-alvo.
E, para saber quais exigências são essas, primeiro é necessário traçar o perfil dos clientes e potenciais clientes, identificando suas dores e (novos) sonhos. Inclusive para escolher quais os melhores canais para atingir os potenciais consumidores em todas as etapas do funil de influência.
Ao mesmo tempo, a crise reforçou a importância em enxergar que os dados captados sobre o comportamento do potencial cliente falam de pessoas reais.
Na aboutCOM isso é central na perspectiva tech to human, em que traduzimos aos públicos que as soluções tecnológicas criadas são construídas para pessoas com necessidades reais. Independente se é para facilitar seus cotidianos privados ou solucionar problemas no dia-a-dia de seus negócios e empresas.
A empatia se apresenta, então, como um valor vinculado à estratégia de comunicação do novo período. O que nos leva a consideração de um discurso humanizado na estratégia de comunicação e marketing, a uma comunicação empática.
Isso é possível a partir de um processo de comunicação integrada, que considera as melhores ferramentas e mecanismos para acessar essas pessoas a partir das dores que elas apresentam.
Ao mesmo tempo em que se leva em conta aquilo que o público precisa/quer ouvir, também se compartilha conhecimentos e conteúdos que são necessários para a empresa se promover e alcançar quem precisa das suas soluções para tornar a vida melhor.
E isso está diretamente vinculado às necessidades desse novo consumidor.
Aqui você pode saber mais sobre o que é a comunicação integrada e como ela consegue acessar seus potenciais clientes e consolidar negócios nessa nova era do consumo.