Quando uma empresa de tecnologia decide instalar uma nova base em um país totalmente novo, como fica a estratégia de comunicação e assessoria de imprensa? Será que a cultura daquele território deve ser levada em conta? E qual o nível de influência no projeto de comunicação?
Podem surgir muitas dúvidas a respeito dos limites entre o global e o local no momento de comunicar os negócios para novas fronteiras. Se apegar aos estereótipos e rótulos que foram propagados podem mais prejudicar do que ajudar as estratégias.
Então, como fazer para estabelecer uma comunicação integrada em diferentes países, sem perder a “alma” da empresa?
Neste post te ajudamos a entender a importância de respeitar as diferenças regionais, adaptando suas estratégias de comunicação de forma equilibrada para obter sucesso na expansão das fronteiras de seu negócio.
Se você chega em um novo país e vai a um fast food de lanches, você não encontra todas as mesmas opções que existem no Brasil. São novas opções de molhos e acompanhamentos, além de outros tamanhos e combos e, é claro, preços de acordo com a moeda e a inflação local.
Mas, curiosamente, o sabor da carne ou da batata frita, os lanches “clássicos” e a estrutura física do lugar serão familiares e te farão saber que aquela é a mesma rede de fast food que você frequenta no Brasil. Mas o que isso tem a ver com o setor tech ou com o mercado B2C?
Nos mais de 10 anos de experiência e com a diversidade de clientes multinacionais que atendemos, a aboutCOM aprendeu alguns pontos fundamentais sobre comunicação e divulgação de marca em novos territórios.
Assim como no exemplo acima, consolidamos o entendimento de que o sucesso das estratégias comunicacionais se deve ao equilíbrio entre as necessidades e costumes particulares dos países de destino e a preservação de uma narrativa comum e unificada entre toda a empresa. E como colocar isso em prática?
Como partimos da premissa T2H (Tech to Human), entendemos que as experiências humanas reais são essenciais para estabelecer estratégias de comunicação e obter sucesso.
Aplicar este princípio a uma expansão internacional de uma marca ou de uma solução significa entender os costumes específicos dos habitantes locais e considerá-los nas estratégias.
Isso influenciará não só na compreensão do perfil do consumidor final, mas também no entendimento do funcionamento das mídias locais, com seus distintos perfis, formatos de notícias, formas de atuação e de aproximação por parte da assessoria de imprensa.
É muito comum, por exemplo, ouvirmos de novos clientes o pedido de realização de coletivas de imprensa para a divulgação das novas instalações ou produtos, mas nem sempre este é o meio que mais dá retorno em determinados países.
No Brasil, por exemplo, não seria a melhor estratégia para empresas internacionais que desejam prosperar aqui, já que as coletivas com essa finalidade já não estão enraizadas no comportamento da imprensa. Ao mesmo tempo, por nossa atuação no México, sabemos que naquele território essa deve ser uma prática inicial promissora.
Isso significa que o melhor cenário de comunicação e marketing não é o mesmo nos diferentes países. E, por isso, a forma de medir os resultados e avaliar o sucesso de determinadas práticas também será diferente.
A coletiva de imprensa, por exemplo, ao ser aplicada nos diferentes locais, obterá diferentes resultados, ainda que se trate de uma mesma empresa ou solução. Então, o mais importante é compreender quais as melhores estratégias a serem empregadas naquela região, e valorizar os resultados de acordo com essa percepção.
Para isso, é essencial contar com um olhar local, que compreenda as dinâmicas culturais e do mercado naquele território. Quando existe uma pessoa ou agência parceira in loco, conseguimos equilibrar e integrar as estratégias da empresa, respeitando as exigências regionais e promovendo atendimentos e relacionamentos especializados.
A expansão e a busca por resultados pode gerar ansiedade nos gestores e estrategistas de marketing que estão encabeçando os projetos de expansão. Afinal, sem compreender todos os aspectos específicos da região, se torna mais difícil entender a diferença dos resultados numa mesma estratégia aplicada no Brasil e também na Argentina, por exemplo.
Para que as práticas de comunicação sejam eficazes e as empresas possam quantificar e qualificar os resultados, é importante partir de uma comunicação aberta e esclarecedora, que possa gerenciar as expectativas dos clientes e sanar as dúvidas que surgirem.
Assim, enquanto os clientes podem expressar aquilo que é o essencial e que deve transparecer onde quer que a empresa se instale, as agências parceiras especializadas em seu setor traduzem a relevância de certas práticas para o sucesso da estratégia naquela região.
Para entender mais sobre estes e outros aspectos, confira o que Flavia Sobral, fundadora da aboutCOM, compartilhou neste vídeo a respeito de suas experiências com a estruturação de estratégias que integram a visão global junto a atuação local.
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