Nós não conseguimos estar em todos lugares ao mesmo tempo, certo? Mas, entre as muitas práticas que a crise de 2020 está nos ensinando, existe a de que, cada vez mais,é possível estabelecer relações humanas não presenciais de qualidade.
Com ajuda de soluções tecnológicas, que continuam sendo aprimoradas conforme demonstramos novas necessidades, podemos estabelecer novos negócios à distância, inclusive em outros países, e também contar com parceiros que nos dão suporte de qualidade, in loco, nos beneficiando de suas habilidades especializadas.
E quando o assunto é a expansão das fronteiras de um negócio, na América Latina, por exemplo, este aprendizado é extremamente pertinente. Para internacionalizar soluções e marcas, saber aplicar o co-marketing em sua estratégia de comunicação pode fazer toda a diferença.
Neste post te explicamos um pouco mais sobre a importância de estabelecer parcerias de qualidade, referenciadas e que sejam de atuação local, para que suas estratégias de negócios possam se basear em decisões mais assertivas. Confira!
Co-marketing: o que é?
A multiplicidade de agências de comunicação (e “eugências”, com apenas uma pessoa) que surgiram no mercado nas últimas décadas fizeram com que, para prosperarem, estas agências tivessem de se especializar em nichos, modelos de estratégia ou em tipos de serviços oferecidos.
Esta especialização permitiu que as empresas de comunicação pudessem dar mais qualidade aos seus serviços à medida em que se especializaram, e isso funciona em outros países também.
Uma questão de “química”
Além disso, este movimento também tornou possível que os clientes conseguissem parcerias com agências com quem tivessem uma “boa química”, com boas práticas e formas de pensar a comunicação similares.
Ou seja, que encontrassem agências especializadas, com valores e diretrizes que estejam bem afinados com os da empresa, permitindo um bom relacionamento e resultados promissores.
Por isso, muitas vezes, para dar conta de um plano integrado de comunicação e marketing, que abrange diferentes frentes, táticas de atuação em comunicação e diferentes países a saída mais próspera e produtiva é a realização de parcerias entre agências especializadas.
A parceria permite que certas habilidades sejam acionadas conforme a necessidade da estratégia. E, além de ser uma estratégia mais econômica, também tornam a execução dos projetos ainda mais eficiente ao unir diferentes competências e especialidades.
As parcerias locais na expansão dos negócios
Quando a necessidade de uma empresa é expandir seus negócios para outras fronteiras, ou ainda levar uma nova solução para um território totalmente novo, essas parcerias se mostram essenciais.
Nós acreditamos nesta prática de tal forma que fazemos parte de mais de uma rede internacional de agências de PR e temos parcerias independentes com diversas agências que possuem a mesma visão T2H sobre o trabalho com empresas de tecnologia.
E, por saber e vivenciar os benefícios destas parcerias na prática, listamos alguns abaixo:
Possuir conhecimento regional
Os mais de 6 anos de atuação da aboutCOM com parceiros internacionais, principalmente na região da América Latina, nos ensinaram que o sucesso das estratégias internacionais de comunicação dependerá de um equilíbrio entre os aspectos globais e os aspectos locais.
Ou seja: a empresa pode ser global, mas a estratégia precisa ser local. Isso significa que é preciso entender que a cultura e os costumes locais para que as práticas de comunicação, marketing e assessoria de imprensa obtenham resultados efetivos naquela região.
E, claro, respeitando os valores da empresa e mantendo sua “alma” no projeto total. A narrativa deve se manter fiel, mas as estratégias precisam ser adaptadas.
Garantir decisões mais efetivas
A forma como os jornalistas e a mídia operam em um determinado país, por exemplo, dependerá de suas dinâmicas culturais e de mercado, e isso influenciará nas estratégias com os porta-vozes, nos releases e nas coletivas de imprensa.
Assim, com estes saberes regionais “em mãos”, é possível traçar estratégias muito mais eficientes e especializadas para cada localidade. Isso também impactará em resultados diferentes nas estratégias empregadas em cada país, de acordo com sua receptividade.
Por exemplo, se no México a multiplicidade de veículos de mídia permite uma coletiva de imprensa cheia, na Argentina a aproximação mais efetiva seria um almoço com alguns poucos jornalistas. Respeitar essas regionalidades é também humanizar a comunicação no B2B e no B2C.
Facilitar a gestão dos negócios
Com a impossibilidade ou frente à dificuldade em gerir e acompanhar negócios à distância, ter parceiros locais que sejam de boa referência e com os quais exista um bom relacionamento, com valores alinhados, torna mais fácil empregar as estratégias traçadas e obter bons resultados.
Uma pessoa responsável pela conta ou uma agência parceira, que estejam in loco, permite o acompanhamento das tendências, o estabelecimento de relações confiáveis com a imprensa local, a compreensão das expectativas dos clientes e prospects, entre outros benefícios.
Se você quer entender ainda mais sobre o assunto, acesse nosso e-book “A comunicação estratégica (e humana) do B2B”, no qual a fundadora e diretora da aboutCOM, Flavia Sobral, traz reflexões e dicas estratégicas de comunicação especializada em tecnologia no contexto da América Latina.