Uma pauta positiva para uma empresa, com a presença clara das mensagens da marca é, muitas vezes, resultado de uma boa entrevista. Essa conquista só é possível se os porta-vozes estão preparados para interagir com jornalistas de forma adequada. O contrário disso, pode expor projetos e informações delicadas do negócio, o que irá não só prejudicar o relacionamento com a imprensa, como a reputação da companhia no mercado.
O mesmo cuidado cabe às interações por meio das redes sociais, em especial, o LinkedIn, espaço bastante utilizado por altos executivos das organizações B2B para se conectar e fazer network (e negócios!).
Neste conteúdo, falaremos um pouco mais sobre a importância em considerar treinamentos como parte da estratégia empresarial.
Passar uma informação em “off”, conversar com um jornalista sem o apoio do time de comunicação, postar uma novidade nas redes, mas sem a aprovação do cliente ou do time da empresa… os motivos para manter líderes treinados são vários. As causas que a falta desse preparo pode trazer ainda são mais prejudiciais para uma empresa.
Quando o preparo dos porta-vozes não faz parte da agenda da empresa, comunicar as inovações da empresa pode se tornar mais desafiador do que se pensa – uma frase errada, mal colocada, um julgamento ou até simplesmente uma comunicação de algo no timing errado, pode atrapalhar os negócios. Se ações de relacionamento bem desenhadas com a imprensa ou no posicionamento executivo nas redes sociais podem garantir o sucesso da chegada de inovações no mercado, o inverso disso pode representar crises de imagem junto de stakeholders relevantes para a empresa ou perdas para o negócio.
Sem treinamento adequado, executivos ficam vulneráveis aos erros mais corriqueiros. Isso ocorre em ambientes onde devem manifestar algum posicionamento oficial, ou mesmo em seus perfis pessoais em redes como o LinkedIn – que poderia promover networking e mais visibilidade aos negócios.
Profissionais do B2B, por exemplo, quando inexperientes em práticas de comunicação humanizadas, podem reforçar mensagens estritamente técnicas, repleta de jargões profissionais e, com isso, dificultar a compreensão do seu interlocutor, que pode ser um cliente da área de negócios nas redes sociais ou, então, um jornalista com menos experiência técnica que o porta-voz.
Esta postura acarreta o afastamento ou desinteresse por parte de stakeholders que não compreendem o assunto ou ainda não entenderam que necessitam daquilo.
Outro erro comum na comunicação é no relacionamento com jornalistas. Que vão de declarações incoerentes com a cultura organizacional à posturas “low profile” dos porta-vozes, gerando sensação de abandono e indisponibilidade nos diferentes públicos (interno e externo).
Apesar de corriqueiros no mundo corporativo, esses pontos, apenas prejudicam a reputação de uma empresa.
Lançar mão de treinamentos em comunicação para porta-vozes e gestores é uma forma eficiente de minimizar posturas como estas, que prejudicam os negócios e promovem desvantagem competitiva.
Os treinamentos em comunicação têm potencial para capacitar as pessoas a se expressarem de forma mais inteligente, produtiva e empática. Também é o momento de preparar os porta-vozes com relação às mensagens da empresa e, sobretudo, o que podem ou não dizer em diferentes interações com os públicos-alvo da companhia. Essa conscientização é a ferramenta-chave para proteger a reputação de uma empresa.
Quando empregados como parte da estratégia de inovação nos negócios, capacitações na área de comunicação levam os profissionais a saberem como aproveitar melhor os espaços públicos para desenvolver bons relacionamentos e gerar mais conexão.
No perfil pessoal do LinkedIn, por exemplo, é possível que porta-vozes realizem um posicionamento executivo coerente com a cultura da organização, tornando o relacionamento com a empresa mais humanizado e direto.
Ao mesmo tempo, fazer um bom uso do LinkedIn com técnicas de Social Selling, podem acarretar em melhores prospecções e mais negócios.
Já no relacionamento com a imprensa, não apenas porta-vozes podem manejar melhor suas respostas, como, ao receberem treinamentos adequados, podem garantir que o diálogo com jornalistas seja proveitoso para ambas as partes.
Outro resultado produtivo do treinamento de relacionamento com a imprensa, também chamado Media Training, é a possibilidade de gestores tornarem-se referências enquanto fontes oficiais na mídia para assuntos de suas competências.
Além disso, em uma situação de crise, porta-vozes bem posicionados conseguem reduzir (ou mesmo, reverter!) danos causados à reputação e à imagem da empresa.
Essas são apenas alguns benefícios de assimilar os treinamentos em comunicação como prioridade e estratégia para os negócios.
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