Quando a imprensa quer validar uma tese ou uma informação técnica em uma reportagem, quem ela procura é um especialista naquele determinado assunto: um CIO, um gerente de TI, um engenheiro. É a chamada “fonte oficial”, que traz legitimidade ao assunto e confere fundamentação para a abordagem.
Agora, façamos uma reflexão: se o assunto é vinculado à tecnologia, ou à área de domínio tecnológico de seu negócio, este especialista não poderia ser da sua própria empresa?
Pessoas que dominam um assunto, seja por longos anos de estudo, seja por sua prática aplicada, que agrega inúmeras experiências, possuem conhecimentos que merecem ser compartilhados. E que são valiosos para uma perspectiva estratégica.
Neste post, te apontamos algumas das razões para que sua estratégia integrada de comunicação e marketing atue com a perspectiva das pessoas como geradoras de informação de qualidade.
Compartilhando conhecimento… e informação
A construção de narrativas para conectar-se com um público alvo é uma estratégia que está intimamente vinculada com a geração de informações de qualidade. Não basta apenas reunir informações de relevância, mas é imprescindível propagá-las nas formas e locais corretos.
E quando uma empresa se lança ao desafio de estar presente nos locais onde seu público está, paralelamente ela está se instigando a produzir conteúdos que emocionem e toquem o público, e que também confiram legitimidade e confiança para a solução que a empresa está oferecendo.
No caso de empresas de tecnologia, os seus gestores, diretores e executivos são pessoas que dominam assuntos que se relacionam com aquele negócio, de forma geral ou específica.
Entender as pessoas como geradoras de informação de qualidade é partir da estratégia de que essas pessoas podem se tornar representantes especialistas de determinados assuntos, contribuindo para a construção de uma narrativa única da empresa.
Porta-vozes na estratégia de comunicação
O compartilhamento de conhecimento e informações, além de embasar as atividades empresariais, demonstrando a grande capacidade da equipe, contribui para externar ao público alvo o lado humano de toda tecnologia.
Incluir especialistas que falem sobre determinados temas, com propriedade e embasamento, colabora para a projeção de nomes para fora do contexto mais restrito da tecnologia. Além de conferir visibilidade, também contribui para a construção de uma reputação sólida e positiva.
Isso significa que, em conjunto com um planejamento de assessoria de imprensa e com técnicas de media training, é possível realizar o posicionamento executivo e tornar os porta-vozes da empresa potenciais fontes oficiais (referências) em assuntos de domínio da empresa.
A presença nestes espaços, assim como o compartilhamento de conteúdos bem produzidos, é uma forma de validação orgânica, que reafirma a qualidade de seus produtos ou serviços.
O uso de artigos de opinião
A produção de conteúdo não se encerra apenas na projeção de porta-vozes que possam falar na imprensa em nome da empresa. Trata-se também da criação de conteúdos, em texto ou em vídeo, que abordem temas de relevância para o público.
Com uma estratégia que consiga orientar uma narrativa única entre seus porta-vozes, é possível acessar o público e conquistar os benefícios da difusão de informações de qualidade.
A estratégia deve englobar os diferentes canais de comunicação – como as redes sociais, por exemplo. E uma das maneiras de encantar, engajar e instigar os prospects nestes canais é a partir do uso de artigos de opinião assinados por executivos e gestores.
Os conteúdos devem transparecer a cultura da empresa, além de contribuir com a discussão de algum assunto pertinente. O tom em primeira pessoa contribui para que comprove-se a expertise de mercado e evidencie a presença de profissionais qualificados.
Respeitando as exigências dos canais
Também é crucial considerar as especificidades dos canais onde será veiculado determinado conteúdo. Para o caso da imprensa, os artigos de opinião devem considerar, antes de mais nada, a linha editorial do veículo.
Já numa postagem no LinkedIn, deve-se atentar para as características da rede, que pedem um tom mais pessoal por se tratar de um perfil, sem que a capacidade profissional fique de lado.
Em canais oficiais da empresa, como Facebook ou Instagram, o aparecimento de porta-vozes para falar em uma estratégia de vídeo, por exemplo, pode ter um foco mais ou menos formal, conforme o tom presente na estratégia geral destas redes sociais.
Toda a consolidação dessas estratégias não é simples. E para atender o setor de tecnologia, é necessária sensibilidade. São diversos pontos a serem considerados, que fazem a diferença nos resultados em comunicação.
Trabalhar essas especialidades auxilia empresas a construírem narrativas e estratégias de conteúdo que estejam alinhadas com seus valores e que transmitam suas mensagens a todos os seus públicos. Encontrar o lado humano de cada inovação, cada vez mais Tech 2 Human, é fundamental para comunicar, conseguir mais visibilidade e reputação.